Aumenta taxa de desemprego no Distrito Federal

Diferença para agosto foi de 0,4 ponto porcentual. Setores da construção e do comércio registraram queda, e a indústria de transformação cresceu 4,3%


A taxa de desemprego no Distrito Federal aumentou para 14,6% em setembro, contra 14,2% em agosto — 6 mil brasilienses deixaram de trabalhar de um mês para o outro. Os números são resultado da redução do nível de ocupação (eliminação de 9 mil postos de trabalho ou -0,7%), atenuada pela saída de pessoas do grupo da população economicamente ativa (menos 4 mil ou -0,3%). Os dados constam da Pesquisa de Emprego e Desemprego, divulgada pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) na tarde desta quinta-feira (29).

No mês passado, a quantidade de ocupados foi estimada em 1,311 milhão pessoas. Por setores, registraram-se diminuições na construção (-7,4% ou menos 6 mil trabalhadores) e no comércio (-2,4% ou menos 6 mil). Já a indústria de transformação apresentou crescimento de 4,3% (2 mil pessoas a mais), e serviços manteve-se estável, com 919 mil postos.

Quanto ao número de assalariados, a retração foi de 1,2%, decorrente do desempenho negativo nos setores privado (-1,3%) e público (-1,1%). No primeiro, diminuiu o assalariamento com carteira de trabalho assinada (-1,9%, ou - 11 mil pessoas) e aumentou o sem carteira (2% ou mais 2 mil). A quantidade de autônomos caiu 2,4% (4 mil a menos), enquanto se elevou a de empregados domésticos (3,8% ou 3 mil a mais).

Por regiões

A pesquisa é feita por amostra que cobre domicílios urbanos de 19 regiões administrativas, divididas em três grupos: as de renda mais alta (Lago Sul, Lago Norte e Plano Piloto), intermediária (Candangolândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Núcleo Bandeirante, Planaltina, Riacho Fundo, Sobradinho e Taguatinga) e mais baixa (Brazlândia, Ceilândia, Paranoá, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Recanto das Emas).

O primeiro conjunto foi o único em que a taxa de desemprego reduziu (de 7,8% para 7,2%). No segundo, ela aumentou de 11,5% para 11,9% e, no terceiro, de 17,2% para 17,7%.

Fonte: Da redação do Jornal de Brasília.

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