O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quarta-feira, 16, que a decisão da agência de classificação de risco Fitch de retirar o selo de bom pagador do País "não é algo inesperado", uma vez que o ajuste fiscal promovido pelo governo não surtiu o efeito anunciado
"A presidente Dilma não tem apoio político de sua base para aprovar reformas estruturais e colocou o Brasil em uma trajetória de crescimento da dívida que é insustentável", acusou o tucano, em nota.
Para Aécio, o País passa por um momento "muito difícil", pois, segundo ele, com o atual governo "todos os indicadores econômicos continuarão a piorar nos próximos meses e todos os avanços das últimas décadas no País estão em risco".
"O Brasil precisa do início de um novo ciclo de governo que restaure a confiança e credibilidade perdidas e que nos permita a adoção de uma agenda de reformas estruturais para garantir a recuperação das contas públicas, o crescimento e as conquistas sociais", defendeu.
O tucano - cujo partido decidiu na semana passada apoiar o impeachment de Dilma Rousseff - disse que "infelizmente" o atual governo não tem credibilidade para liderar o processo de mudança.
Ao som de 'Amigos Para Sempre', Dilma e Temer participam de cerimônia militar
Os dois se cumprimentaram com um beijo no rosto e se sentaram lado a lado durante o almoço
A presidente Dilma Rousseff e seu vice, Michel Temer, participaram nesta quarta (16) de uma cerimônia no Clube do Exército, em Brasília. No evento, a banda militar tocou Amigos Para Sempre,de Agnaldo Rayol, após o momento em que eles saudaram os oficiais generais das Forças Armadas. Os dois se cumprimentaram com um beijo no rosto e se sentaram lado a lado durante o almoço.
Esta foi a primeira vez que a presidente Dilma esteve ao lado de Temer em um evento público, desde que recebeu dele uma carta em que o peemedebista se queixava da falta de confiança que recebia dela.