Sandra Faraj participa de Fórum de Desenvolvimento Regional

Com o objetivo de ajudar o Distrito Federal a enfrentar a crise econômica, representantes do legislativo, governos local e federal, além do setor produtivo reuniram-se na manhã desta quinta-feira (10) no 1º Fórum de Desenvolvimento Regional do Distrito Federal

Iniciativa da deputada Sandra Faraj (Solidariedade), o encontro abordou temas referentes aos segmentos da indústria, comércio, turismo, agronegócio e transportes. Destaque foi dado às dificuldades de acesso aos fundos de fomento e linhas de financiamentos disponíveis aos empresários e empreendedores locais.

"Temos recursos de diversos fundos para desenvolver a economia do DF e criar empregos. No entanto, na maioria das vezes, esses valores não chegam ao seu destino. Neste ano, o FCO (Fundo Constitucional do Centro Oeste), por exemplo, só foi utilizado pouco mais de 13% do total disponível", calculou a deputada Sandra Faraj. Para a parlamentar é fundamental descobrir onde está a falha no processo de utilização dos recursos. "Temos de identificar qual é o problema e resolvermos. O DF precisa desses investimentos", afirmou.

Os números foram apresentados pelo Secretário de ​Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração, Raphael Rezende Neto. Segundo ele, o DF tem até 2020 cerca de R$ 5 bilhões de recursos de financiamento do FCO. Rezende destacou ainda que em 2015, o Fundo de Desenvolvimento do Distrito Federal (FUNDEFE) ficou inalterado. "Não houve sequer um projeto atendido", contabilizou.

O presidente da Federação das Indústrias do DF, Jamal Bittar, atribuiu o excesso de burocracia à "falta de interesse" dos empresários em buscar os financiamentos dos fundos. "É uma soma de descrença e descrédito nas formas de contratação dos bancos. Os recursos existem, mas não são acessíveis. É como se tivessem passado o doce no teto e ninguém consegue pegar", avaliou.

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Arthur Bernardes disse acreditar que pouca utilização desses fundos por parte dos empresários se dá em função do despreparo dos bancos financiadores. "Tem empresários que buscam o banco para informações e lá se espantam com gerentes que desconhecem o que é o FCO. Imaginem?".


Também estiveram presentes o superintendente regional do Banco de Brasília (BRB), Alex Ribeiro; o superintendente do Banco do Brasil (BB), Lauro Kennedy; além de representantes da Federação do Transporte de Cargas do DF e empresários.

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