Funap-DF quer aumentar número de reeducandos no mercado de trabalho em 2017

A Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso do Distrito Federal (Funap-DF), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, fechou o ano de 2016 com aproximadamente 1,2 mil reeducandos dos regimes aberto e semiaberto inseridos no mercado de trabalho
Atualmente, 67 contratos são gerenciados pela entidade para intermediação dos detentos com órgãos distritais e federais, além de empresas privadas.

De acordo com o diretor-executivo da Funap, Nery do Brasil, em 2017 a fundação se empenhará mais ainda na busca por outras parcerias. A intenção, segundo ele, é que o número de vagas aumente em 30% no primeiro semestre.
Os contratos firmados concedem aos reeducandos remição de pena e bolsa-ressocialização

Quem opta pela contratação dos apenados fica isento de uma série de encargos, como o pagamento de décimo terceiro salário e férias, pois os convênios não são regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Funções desempenhadas pelos reeducandos nos postos de trabalho


Os 1,2 mil reeducandos que hoje estão em postos de trabalho no DF desempenham funções administrativas e de serviços gerais. Há homens e mulheres, incluindo idosos e pessoas com deficiência. Para a gerente do Psicossocial da entidade, Sara Tardin, é fundamental que a reintegração seja feita sem distinções. “Este trabalho inclusivo é um marco que queremos deixar na Funap para romper mais esse estigma, pois as pessoas presas também precisam encontrar espaço”, ressalta.

Os contratos firmados entre a Funap e as empresas ou os órgãos públicos concedem aos reeducandos remição de pena — para cada três dias trabalhados, um dia da pena é abreviado — e remuneração por meio da bolsa-ressocialização, que varia de R$ 660 a R$ 1,2 mil.

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