Há um mês, os pacientes diagnosticados com Covid-19 que estão internados
no Hospital Regional de Luziânia (HRL) e no Hospital de Urgências de Trindade
(Hutrin) participam, todas as quartas-feiras, de um projeto de acolhimento
musical. A iniciativa do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento –
IMED visa a humanização das unidades de saúde e dos atendimentos oferecidos à
população.
As lives do projeto Amor Cantado – Acolhimento Musical já somam mais de 150 minutos de programação, sendo que cada transmissão ao vivo pelo canal TV IMED tem cerca de 30 minutos. Quem comanda a iniciativa é o cantor Hercílio Ramos Júnior, que interpreta as músicas solicitadas pelos pacientes que estão em isolamento nas enfermarias dos hospitais. Familiares dos internados e os colaboradores das unidades também podem acompanhar as lives através de smartphone, notebook ou Smat Tv.
“A música tem efeito terapêutico. Todos nós já ouvimos o ditado popular
de que quem canta seus males espanta”, afirma a psicóloga do IMED
Polliana Alves Araújo. As canções têm um efeito importante para os pacientes
que estão isolados. “A música gera conforto e alívio das incertezas. Faz com
que o paciente tenha as sensações de vivências familiares de volta”,
complementa.
Acolhimento musical
“A live ajuda bastante, ela distrai a gente já que não podemos ter visita da família. É ótimo”, diz a paciente Francisca Mangueira de Jesus, de 64 anos, internada no HRL. Animada após a transmissão desta quarta-feira (02), ela agradece e elogia a equipe do hospital. “Todo mundo é ótimo, até neta eu tenho aqui”, conta rindo ao se referir a profissional de saúde que a acompanha diariamente.
Já a paciente do Hospital de Urgências de Trindade, Geralina Gonçalves Barbosa, de 71 anos, homenageada com a música Aquarela, do compositor Toquinho, agradece todo o acolhimento oferecido pela unidade. “Estou aqui nesse hospital maravilhoso e melhorando a cada dia. Amei todo esse pessoal do Hutrin, de todos os departamentos. Todos eles foram maravilhosos e me tratam muito bem”. Com saudades de casa, ela ressaltou a vontade de voltar para os braços da família. “Não vejo a hora de abraçar meu marido e ver minhas plantas que são as coisas mais lindas”, finaliza.