Obras entregues aumentarão o fornecimento de água para a região norte do DF, que depende de captações para o abastecimento, mas consumo consciente deve ser mantido
Apesar de o início da primavera marcar a proximidade com as chuvas no Distrito Federal, a capital ainda passa por um longo período de estiagem, de temperaturas elevadas e de baixa umidade do ar. Além dos efeitos sentidos pelos moradores, é importante lembrar que a falta de chuvas reduz a quantidade de água nos córregos e rios.
Embora os níveis dos lagos Descoberto e Santa Maria estejam acima da média em 2020, a atenção deve se voltar para os sistemas de abastecimento que atendem as regiões de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Jardim Botânico e Brazlândia. Esses sistemas dependem de captações a fio d’água (sem reservatório de acumulação) e poços tubulares profundos.
As captações de água dessas localidades mais ao nordeste e ao leste do DF são conhecidas como “Pequenas Captações” e são mais vulneráveis ao período de estiagem, pois estão localizadas em rios com baixas vazões e, portanto, com reduzida disponibilidade hídrica.
Os pontos de captação Capão da Onça e Barrocão ficam na região de Brazlândia. Contagem, Paranoazinho e Corguinho na região de Sobradinho. Já as captações do Fumal, Mestre D’Armas, Quinze, Brejinho e Pipiripau estão localizadas na região de Planaltina. No caso da cidade de São Sebastião, o abastecimento é realizado principalmente por poços tubulares profundos que também ficam submetidos à baixa disponibilidade hídrica nos períodos de seca.
Obras
A Caesb tem atuado para melhorar no abastecimento dos moradores de Planaltina e Sobradinho. Neste mês foram entregues as obras de revitalização do sistema de canais de irrigação Santos Dumont, na região norte de Planaltina, que utilizam a água do Ribeirão Pipiripau.
As obras realizadas no ramal principal e nos oito canais secundários do Santos Dumont vão contribuir na redução do índice de perdas de água e ampliar a disponibilidade hídrica para os produtores rurais e os moradores das cidades de Planaltina e de Sobradinho. As perdas da água do Canal agora passam a integrar o sistema de abastecimento de Planaltina e Sobradinho.
O projeto de revitalização do Canal Santos Dumont vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos. A reestruturação dos canais secundários começou em 2019 utilizando cerca de 7.600 metros de tubulações fornecidas pela Caesb. Já nas obras da tubulação no canal principal, que iniciaram em junho de 2020, foram instalados aproximadamente 9.900 metros de tubos com diâmetros entre 800 e 250 mm. Com 18 km de extensão, o canal foi construído em 1984 e começou a ser operado em 1989. Ele corre paralelo à rua principal do núcleo rural e tem oito ramais.
Foi realizado um investimento total de R$ 5 milhões, sendo R$ 3,2 milhões do valor resultante do saldo da Tarifa de Contingência cobrada dos usuários durante a crise hídrica, e mais R$ 1,8 milhão arrecadado pela cobrança do uso dos recursos hídricos, destinado pelo Comitê de Bacia do Paranaíba.
Veja aqui o vídeo da inauguração do Canal Santos Dumont:
Uso racional da água
Embora este ano tenha apresentado boa precipitação, os moradores não podem descuidar das medidas que evitam o desperdício de água. Confira algumas dicas simples do site da Caesb para contribuir para uma sociedade mais sustentável:
Para se ter ideia, um banho de vinte minutos, por exemplo, desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene.
Uma torneira aberta continuamente durante três minutos tem um gasto de 18 litros de água. Ao escovar os dentes recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar a boca. Na lavagem da louça, a atitude deve ser a mesma. Com a torneira aberta continuamente, o gasto médio é de 240 litros. Abrindo e fechando a torneira, o gasto cai para 70.
Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros por dia. Uma correndo em filete gasta 180 a 750 litros. Já uma aberta normalmente pode gastar até 12,5 mil litros de água por dia. Uma descarga comum gasta de sete a 10 litros de água. É necessário sempre observar se a válvula está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas.
Ao limpar calçadas, a melhor opção é varrer a sujeira ao invés de utilizar mangueiras, reduzindo assim o uso inadequado de água potável. Outra opção de economia é utilizar a água da lavagem de roupas para fazer esse tipo de limpeza.
Uma medida que pode contribuir para o aspecto ambiental e econômico é a instalação de hidrômetros individualizados. O hidrômetro individual é um grande avanço nas questões condominiais, pois além de reduzir o desperdício de água, faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional. A medição individualizada incentiva o consumo responsável de água e propicia mais ate
Apesar de o início da primavera marcar a proximidade com as chuvas no Distrito Federal, a capital ainda passa por um longo período de estiagem, de temperaturas elevadas e de baixa umidade do ar. Além dos efeitos sentidos pelos moradores, é importante lembrar que a falta de chuvas reduz a quantidade de água nos córregos e rios.
Embora os níveis dos lagos Descoberto e Santa Maria estejam acima da média em 2020, a atenção deve se voltar para os sistemas de abastecimento que atendem as regiões de Sobradinho, Planaltina, São Sebastião, Jardim Botânico e Brazlândia. Esses sistemas dependem de captações a fio d’água (sem reservatório de acumulação) e poços tubulares profundos.
As captações de água dessas localidades mais ao nordeste e ao leste do DF são conhecidas como “Pequenas Captações” e são mais vulneráveis ao período de estiagem, pois estão localizadas em rios com baixas vazões e, portanto, com reduzida disponibilidade hídrica.
Os pontos de captação Capão da Onça e Barrocão ficam na região de Brazlândia. Contagem, Paranoazinho e Corguinho na região de Sobradinho. Já as captações do Fumal, Mestre D’Armas, Quinze, Brejinho e Pipiripau estão localizadas na região de Planaltina. No caso da cidade de São Sebastião, o abastecimento é realizado principalmente por poços tubulares profundos que também ficam submetidos à baixa disponibilidade hídrica nos períodos de seca.
Obras
A Caesb tem atuado para melhorar no abastecimento dos moradores de Planaltina e Sobradinho. Neste mês foram entregues as obras de revitalização do sistema de canais de irrigação Santos Dumont, na região norte de Planaltina, que utilizam a água do Ribeirão Pipiripau.
As obras realizadas no ramal principal e nos oito canais secundários do Santos Dumont vão contribuir na redução do índice de perdas de água e ampliar a disponibilidade hídrica para os produtores rurais e os moradores das cidades de Planaltina e de Sobradinho. As perdas da água do Canal agora passam a integrar o sistema de abastecimento de Planaltina e Sobradinho.
O projeto de revitalização do Canal Santos Dumont vem sendo desenvolvido há mais de cinco anos. A reestruturação dos canais secundários começou em 2019 utilizando cerca de 7.600 metros de tubulações fornecidas pela Caesb. Já nas obras da tubulação no canal principal, que iniciaram em junho de 2020, foram instalados aproximadamente 9.900 metros de tubos com diâmetros entre 800 e 250 mm. Com 18 km de extensão, o canal foi construído em 1984 e começou a ser operado em 1989. Ele corre paralelo à rua principal do núcleo rural e tem oito ramais.
Foi realizado um investimento total de R$ 5 milhões, sendo R$ 3,2 milhões do valor resultante do saldo da Tarifa de Contingência cobrada dos usuários durante a crise hídrica, e mais R$ 1,8 milhão arrecadado pela cobrança do uso dos recursos hídricos, destinado pelo Comitê de Bacia do Paranaíba.
Veja aqui o vídeo da inauguração do Canal Santos Dumont:
Uso racional da água
Embora este ano tenha apresentado boa precipitação, os moradores não podem descuidar das medidas que evitam o desperdício de água. Confira algumas dicas simples do site da Caesb para contribuir para uma sociedade mais sustentável:
Para se ter ideia, um banho de vinte minutos, por exemplo, desperdiça, em média, 130 litros de água. Mais do que os 110 litros recomendados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para uso diário por pessoa para necessidades de consumo e higiene.
Uma torneira aberta continuamente durante três minutos tem um gasto de 18 litros de água. Ao escovar os dentes recomenda-se fechar a torneira e só abrir quando for enxaguar a boca. Na lavagem da louça, a atitude deve ser a mesma. Com a torneira aberta continuamente, o gasto médio é de 240 litros. Abrindo e fechando a torneira, o gasto cai para 70.
Uma torneira mal fechada desperdiça 46 litros por dia. Uma correndo em filete gasta 180 a 750 litros. Já uma aberta normalmente pode gastar até 12,5 mil litros de água por dia. Uma descarga comum gasta de sete a 10 litros de água. É necessário sempre observar se a válvula está regulada, se não há furos nos canos e as torneiras da casa estão bem fechadas.
Ao limpar calçadas, a melhor opção é varrer a sujeira ao invés de utilizar mangueiras, reduzindo assim o uso inadequado de água potável. Outra opção de economia é utilizar a água da lavagem de roupas para fazer esse tipo de limpeza.
Uma medida que pode contribuir para o aspecto ambiental e econômico é a instalação de hidrômetros individualizados. O hidrômetro individual é um grande avanço nas questões condominiais, pois além de reduzir o desperdício de água, faz uma cobrança justa pelo consumo real de cada unidade habitacional. A medição individualizada incentiva o consumo responsável de água e propicia mais ate
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