A Câmara Legislativa aprovou em segundo turno e redação final, no início da noite desta terça-feira (1), o Projeto de Lei nº 1.572 de 2020, de autoria do Poder Executivo, que permite ao secretário de Educação prorrogar o contrato temporário dos cerca de 11 mil professores substitutos da rede de ensino do Distrito Federal, em caso de emergência ou calamidade. Para o relator na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, deputado Jorge Vianna (Podemos), a proposta dará mais segurança aos profissionais, garantindo a vigência do contrato por mais um ano. Para Reginaldo Veras (PDT) e Julia Lucy (Novo), o ideal seria permitir ao governo definir o prazo da prorrogação, que seria "de até 12 meses".
Apesar do apoio à proposta do GDF, os deputados destacaram a importância da realização de concurso público. "Que o GDF tome a iniciativa e pare com a seleção para cargos temporários e realize concurso para efetivar esses professores na carreira de magistério aqui no DF", defendeu João Cardoso (Avante).
A proposta, que altera a Lei nº 4.266/2008, recebeu emenda de Jorge Vianna, "apenas para corrigir a redação", retirando a previsão de prorrogar o contrato de profissionais de saúde.
Continuidade do Aprendizado
Pela manhã o deputado Robério Negreiros (PSD) divulgou nota à imprensa apoiando à aprovação da proposta para evitar o risco da falta de educadores nas salas de aula. "Atualmente, realizar um processo seletivo pode colocar em risco a saúde de parte da população, pois o contato pessoal pode aumentar a proliferação do vírus. A renovação desses contratos temporários, além de previnir futuras contaminações, irá trazer uma tranquilidade a esses professores que necessitam de seus salários para enfrentar este momento tão incerto e, garantir a continuidade do aprendizado de nossos alunos", ressaltou Robério.
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