Iniciativa tem como objetivo auxiliar o tratamento em quadros graves, oferecendo um ambiente mais familiar
Projeto também apresenta fotos dos familiares. Foto: Divulgação
Um projeto de humanização e aproximação de pacientes e seus familiares começou a ser aplicado nesta semana no Hospital Regional de Luziânia (HRL) com bastante sucesso. No início da internação, a equipe da recepção aplica um questionário sobre hobbies e gostos pessoais de quem ficará internado.
O objetivo, segundo a psicóloga Laricy Souza, que desenvolveu a ação, é fazer com que os pacientes na UTI sejam reconhecidos por seus nomes e seus gostos e entendam que são importantes.
“Não queremos que eles sejam apenas um número em um leito. Eles devem ser chamados pelo nome e as equipes devem saber quem são as pessoas que estão esperando lá fora, que gostos e habilidades possuem”, explica a psicóloga.
Os pacientes encaminhados à UTI recebem uma placa, que fica no leito, com todas essas informações. Entre os gostos e habilidades mais recorrentes estão o futebol e o churrasco. Além disso, muitos manifestam sentir saudades da família ou mesmo do trabalho.
Para o diretor do HRL, Francisco Amud, esta é mais uma iniciativa que vem agregar ao tratamento humanitário já oferecido na unidade hospitalar. “Ter um projeto como este no hospital é de uma importância única para quem está internado conosco. Quando o paciente entende que toda a equipe do HRL sabe os seus gostos, isso provoca uma sensação de conforto e cria um ambiente mais familiar para que ele possa se recuperar”, diz Amud.
Sobre HRL
O Hospital Regional de Luziânia (HRL) começou a receber os primeiros pacientes com sintomas de Covid-19 no dia 20 de maio de 2020. Eles vieram transferidos pela central estadual de regulação de vagas do Estado de Goiás. Os leitos são ocupados gradualmente a partir da avaliação diária e conjunta da direção com a Secretaria Estadual de Saúde.
Estadualizado, após passar oito anos em obras, o HRL foi o primeiro hospital do entorno do Distrito Federal dedicado a tratar pacientes com sintomas respiratórios agudos causados pelo novo coronavírus. Cerca de 1,2 milhão de pessoas, que moram na região, são beneficiadas pelo Hospital Regional de Luziânia.
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