Secretaria de Economia, Escola de Governo e Instituto Lixo Zero Brasil formaram multiplicadores do conceito de eliminação de resíduos
No mês da sustentabilidade, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Economia, da Secretaria de Valorização e Qualidade de Vida e da Escola de Governo (Egov), iniciou a capacitação de gestores públicos para a temática do tratamento adequado de resíduos sólidos.
Nesta terça-feira (1º), o presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, Rodrigo Sabatini, falou sobre a meta global de eliminação de lixo e reutilização de, pelo menos, 90% dos resíduos gerados nas cidades. A iniciativa já é aplicada em diversos municípios brasileiros e em países da Europa, Ásia e América do Norte. Além das questões ambientais, geração de emprego, fomento da economia circular e cidadania, a prática pode economizar até 30% do orçamento público, que hoje é gasto com aterros sanitários e lixões.
“Até 2 de agosto, a gente já consumiu o que o planeta poderia nos suprir por um ano”, pontuou Sabatini. “Depois dessa data, a gente já entra no crédito do planeta. Não adianta jogar para o espaço. E mais: a gente precisa do que está jogando fora – da madeira, do minério, do tecido. Esse material é finito nesse planeta, e a gente não tem como buscar em outro lugar, então vai ter que aprender a racionar. Existe lugar em que a gente já vive no lixo. Se a gente continuar assim, vai viver dessa forma globalmente. Isso tem a ver com dignidade, com comportamento.”
O secretário de Economia, André Clemente, falou sobre a adoção do conceito lixo zero na capital federal como um modelo a ser perseguido e ressaltou a capacitação estratégica dos gestores. “Sabemos da importância da administração pública no DF. São mais de 150 mil servidores, formadores de opinião, que, a partir desta palestra, poderão repensar não só sobre a gestão dos resíduos sólidos no trabalho, mas em suas residências”, disse.A Escola de Governo vai promover a formação dos servidores para que a discussão sobre resíduos sólidos seja permanente na agenda da cidade | Foto: Alan P. Cavalcante/ Secretaria de Economia
Segundo a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, Adriana Faria, a Escola de Governo vai protagonizar a formação dos servidores para que o tema seja permanente na agenda da cidade. “A gente entende que a questão do lixo diz respeito a todos nós, especialmente à administração pública. Quando eu conheci o Instituto Lixo Zero Brasil, descobri que é possível ter cidades lixo zero. Esse é um pontapé inicial para tratarmos dessa temática com bastante seriedade”, declarou.
Focado na busca de soluções, o Instituto Lixo Zero tem engajado cidades e representantes internacionais em um conceito de mudança de hábitos com foco no ciclo natural dos materiais produzidos, dando a cada ente a devida responsabilidade. No caso da administração pública, cabe a reflexão sobre a sensibilização das comunidades, a disponibilização de ferramentas de coleta seletiva, a elaboração de políticas públicas e a adoção de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho e na rotina pessoal.
“Não buscamos problematizar a situação do meio ambiente, mas encontrar caminhos inteligentes para transformar as relações das pessoas e das instituições na produção dos resíduos, chegando à implementação eficiente do conceito lixo zero”, explica Rodrigo Sabatini.
No Brasil há exemplos de ações ou comunidades que decidiram abraçar esta mudança de paradigma. Em Brasília, a quadra residencial 113 Sul, as regiões administrativas Paranoá e Itapoã e condomínios do Jardim Botânico adotaram práticas de gestão adequada de resíduos, gerando negócios para associações e cooperativas de catadores, aumentando a renda dos funcionários e garantindo a empregabilidade daqueles que atuavam individualmente, além de cuidar do meio ambiente.
Nos dias 22, 23 e 24 deste mês, o Instituto Lixo promoverá, em Brasília, o II Congresso Internacional Cidade Lixo Zero (Zero Waste Cities), que reunirá especialistas de todo o mundo para discutir soluções eficazes e apresentar boas práticas na gestão dos resíduos. O evento é o primeiro do mundo dedicado ao conceito lixo zero com foco em cidades e municipalidades. A programação inclui palestras, apresentações artísticas, debates e boas práticas, e conta ainda com a presença da Escola de Governo. O conteúdo será transmitido on-line para todo o mundo, com tradução em três idiomas. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.cidadeslixozero.com.br.
Instituto Lixo Zero
O Instituto Lixo Zero Brasil é uma organização da sociedade civil autônoma, sem fins lucrativos, pioneira na disseminação do conceito lixo zero no país. Possui como objetivos promover e gerir a responsabilidade social na geração de resíduos ao incentivar e coordenar organizações e indivíduos sobre gestão adequada e promover o conceito e os princípios de lixo zero, bem como capacitar profissionais e certificar o cumprimento da Meta Lixo Zero por empresas, instituições e comunidades.
Foto: Renato Oliveira.
No mês da sustentabilidade, o Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Economia, da Secretaria de Valorização e Qualidade de Vida e da Escola de Governo (Egov), iniciou a capacitação de gestores públicos para a temática do tratamento adequado de resíduos sólidos.
Nesta terça-feira (1º), o presidente do Instituto Lixo Zero Brasil, Rodrigo Sabatini, falou sobre a meta global de eliminação de lixo e reutilização de, pelo menos, 90% dos resíduos gerados nas cidades. A iniciativa já é aplicada em diversos municípios brasileiros e em países da Europa, Ásia e América do Norte. Além das questões ambientais, geração de emprego, fomento da economia circular e cidadania, a prática pode economizar até 30% do orçamento público, que hoje é gasto com aterros sanitários e lixões.
“Até 2 de agosto, a gente já consumiu o que o planeta poderia nos suprir por um ano”, pontuou Sabatini. “Depois dessa data, a gente já entra no crédito do planeta. Não adianta jogar para o espaço. E mais: a gente precisa do que está jogando fora – da madeira, do minério, do tecido. Esse material é finito nesse planeta, e a gente não tem como buscar em outro lugar, então vai ter que aprender a racionar. Existe lugar em que a gente já vive no lixo. Se a gente continuar assim, vai viver dessa forma globalmente. Isso tem a ver com dignidade, com comportamento.”
O secretário de Economia, André Clemente, falou sobre a adoção do conceito lixo zero na capital federal como um modelo a ser perseguido e ressaltou a capacitação estratégica dos gestores. “Sabemos da importância da administração pública no DF. São mais de 150 mil servidores, formadores de opinião, que, a partir desta palestra, poderão repensar não só sobre a gestão dos resíduos sólidos no trabalho, mas em suas residências”, disse.A Escola de Governo vai promover a formação dos servidores para que a discussão sobre resíduos sólidos seja permanente na agenda da cidade | Foto: Alan P. Cavalcante/ Secretaria de Economia
Segundo a secretária executiva de Valorização e Qualidade de Vida da Secretaria de Economia, Adriana Faria, a Escola de Governo vai protagonizar a formação dos servidores para que o tema seja permanente na agenda da cidade. “A gente entende que a questão do lixo diz respeito a todos nós, especialmente à administração pública. Quando eu conheci o Instituto Lixo Zero Brasil, descobri que é possível ter cidades lixo zero. Esse é um pontapé inicial para tratarmos dessa temática com bastante seriedade”, declarou.
Focado na busca de soluções, o Instituto Lixo Zero tem engajado cidades e representantes internacionais em um conceito de mudança de hábitos com foco no ciclo natural dos materiais produzidos, dando a cada ente a devida responsabilidade. No caso da administração pública, cabe a reflexão sobre a sensibilização das comunidades, a disponibilização de ferramentas de coleta seletiva, a elaboração de políticas públicas e a adoção de práticas sustentáveis no ambiente de trabalho e na rotina pessoal.
“Não buscamos problematizar a situação do meio ambiente, mas encontrar caminhos inteligentes para transformar as relações das pessoas e das instituições na produção dos resíduos, chegando à implementação eficiente do conceito lixo zero”, explica Rodrigo Sabatini.
No Brasil há exemplos de ações ou comunidades que decidiram abraçar esta mudança de paradigma. Em Brasília, a quadra residencial 113 Sul, as regiões administrativas Paranoá e Itapoã e condomínios do Jardim Botânico adotaram práticas de gestão adequada de resíduos, gerando negócios para associações e cooperativas de catadores, aumentando a renda dos funcionários e garantindo a empregabilidade daqueles que atuavam individualmente, além de cuidar do meio ambiente.
Nos dias 22, 23 e 24 deste mês, o Instituto Lixo promoverá, em Brasília, o II Congresso Internacional Cidade Lixo Zero (Zero Waste Cities), que reunirá especialistas de todo o mundo para discutir soluções eficazes e apresentar boas práticas na gestão dos resíduos. O evento é o primeiro do mundo dedicado ao conceito lixo zero com foco em cidades e municipalidades. A programação inclui palestras, apresentações artísticas, debates e boas práticas, e conta ainda com a presença da Escola de Governo. O conteúdo será transmitido on-line para todo o mundo, com tradução em três idiomas. As inscrições podem ser realizadas pelo site www.cidadeslixozero.com.br.
Instituto Lixo Zero
O Instituto Lixo Zero Brasil é uma organização da sociedade civil autônoma, sem fins lucrativos, pioneira na disseminação do conceito lixo zero no país. Possui como objetivos promover e gerir a responsabilidade social na geração de resíduos ao incentivar e coordenar organizações e indivíduos sobre gestão adequada e promover o conceito e os princípios de lixo zero, bem como capacitar profissionais e certificar o cumprimento da Meta Lixo Zero por empresas, instituições e comunidades.
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