Dirigentes da OAB-DF mais uma vez condenados por utilizar as redes institucionais para fazer campanha para Délio Lins e Silva e para a ‘OAB no Rumo Certo’

 

Conselho Federal determina que Comissão de Direito Desportivo da OAB-DF retire post do ar


Mais uma decisão da Comissão Eleitoral do Conselho Federal da OAB pune integrantes da atual gestão da seccional da Ordem no Distrito Federal por conduta vedada em período pré-eleitoral. Desta vez, Pedro Henrique Rebello de Mendonça, Haryson Kesley de Oliveira Fernandes e Leonardo Buarque Ciriaco, integrantes da Comissão de Direito Desportivo da OAB-DF, foram obrigados a retirar uma postagem do perfil institucional da Comissão que fazia campanha para o Movimento OAB no Rumo Certo e para o atual presidente da seccional.

 

“Temos visto integrantes da atual gestão usando a máquina da OAB-DF, da casa de todos os advogados, para fazer campanha para a reeleição. É um absurdo e foi por isso que pedimos ao presidente, que já se lançou como pré-candidato, que se afaste do cargo. Uma eleição limpa, democrática, com disputa equilibrada requer distanciamento dos que estão no uso da estrutura da entidade”, defendeu a pré-candidata Thais Ridel, autora da representação que culminou na decisão que pune os integrantes da Comissão de Direito Desportivo. No dia 16 de setembro, Thais Riedel requereu, junto à OAB-DF, que o atual presidente se afaste das suas funções para disputar as eleições.

 


“Essas eleições, pela primeira vez, serão on-line e será necessário contratar uma empresa para isso. Até agora não sabemos quais critérios serão utilizados na escolha e nem como será feita a contratação. O processo não está sendo transparente e é presidido pelo pré-candidato à reeleição. Isso não condiz com uma atitude democrática que se espera do representante da OAB”, destaca Thais. 

 

A advogada também lembra que o próprio presidente da OAB-DF, Délio Lins e Silva Jr., já teve que retirar de suas redes sociais postagens em que fazia propaganda de ações institucionais para promoção pessoal. “Além de outros dirigentes, como o de Águas Claras e do Guará, que também praticaram condutas vedadas durante a campanha.” completa.

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