Férias: qual a melhor maneira de transportar minha farmacinha?

 Para aqueles que se dirigem a destinos com altas temperaturas, armazenamento em porta-comprimidos pode comprometer eficácia dos medicamentos


Temperatura e umidade, além de fatores como prescrição médica e embalagem, são determinantes para transportar medicamentos em viagens
Créditos: Istockphoto

As malas estão prontas, o checklist final antes de pegar a estrada está completo, e muitas pessoas percebem que estavam esquecendo a famosa farmacinha, mais importante ainda quando as férias incluem crianças. É por elas que devem entrar em cena as indispensáveis gotinhas para febre, dor, um termômetro e antialérgicos. Para os adultos, não se pode  esquecer dos medicamentos de uso contínuo, como os remédios para pressão, coração, dor de cabeça, enjoo e outros. Os menos preparados simplesmente jogam tudo na bolsa e “vamos nessa”. Outros mais organizados, muitas vezes, separam os medicamentos em porta-comprimidos,  compartimentos para dias e horários específicos. Mas você já parou para pensar se não é necessário ter mais cuidado no transporte desses medicamentos?

O farmacêutico e supervisor de novos produtos da Prati-Donaduzzi, Vanderson Galan, alerta para os cuidados com a temperatura a eles ficam expostos. “Todo medicamento deve ser guardado em local fresco, sem luz e longe da umidade. Mas, principalmente quando vamos passar uns dias fora, colocamos em uma bolsa dentro do carro e até esquecemos de tirá-los do veículo quando chegamos ao destino. E eles ficam lá, dentro de uma verdadeira sauna que pode chegar facilmente a 60º Celsius”, explica o farmacêutico. “O problema nisso é que todo medicamento, quando é desenvolvido, é estudado e preparado para uma variação térmica que geralmente chega a 40º C no Brasil; mais que isso, ele perde suas propriedades e eficácia”, complementa Galan.

Mas quais medicamentos levar na mala?

A clínica médica dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Larissa Hermann, destaca a importância de uma abordagem cuidadosa ao  separar os medicamentos para viagens. Ela aconselha  dar preferência àqueles previamente utilizados em outras ocasiões, com orientação médica. “Seja viajando de carro ou avião, é sempre bom levar esses medicamentos em suas embalagens originais para ficar mais fácil a identificação e evitar contaminação. Outra dica valiosa é ter a receita médica, principalmente em viagens internacionais, pois ajuda a evitar quaisquer contratempos no transporte. E, é claro, leve apenas a quantidade necessária. Não há motivo para levar 30 comprimidos se você ficará apenas por 10 dias”, ressalta a médica. 

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol no Brasil.



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